sexta-feira, 29 de abril de 2016

Febre dos Fenos: 8 Dicas para Lidar com o Problema


A chamada “febre dos fenos” é na verdade um tipo de rinite alérgica, de frequência sazonal despertada por uma alergia ao pólen, ao feno e outros componentes presentes no ar em maior quantidade durante o período da Primavera e Outuno, por isso, são os períodos onde o problema se torna mais incidente.

Estima-se que, na Europa, 10% a 25% da população entre os 15 e os 50 anos sofra deste problema, o que se estima que seja quase o dobro da incidência verificada há 30 anos. 




Sintomas

Os principais sintomas da doença são tosse, espirros e congestão nasal, cefaleias mais ou menos intensas, lacrimejanto ou vermelhidão nos olhos, comichão em diferentes parte do corpo, falta de ar e cansaço.

O paciente pode ainda apresentar dificuldades a nível do sono, pois alguns dos sintomas (como a congestão nasal) não lhe permitem uma noite de sono descansada, diminuindo assim, a qualidade de vida da pessoa durante o período de manisfestação mais intensa dos sintomas, que pode ir até 6 ou 8 semanas. Com o tempo, a intensidade dos sintomas tende a diminuir.



Lidar com a Febre dos Fenos


1. Identifique e evite as causas.

Evite locais com grande exposição ao pólen. Este encontra-se em maior quantidade no ar durante a manhã, evite sair de casa sem máscara nesta altura do dia. Mantenha as janelas fechadas e use ar condicionado ou desumidificador para reduzir os níveis de humidade e manter o pólen do lado de fora da sua casa ou carro.


2. Diminua a presença de ácaros em sua casa

Lave a roupa com água bem quente e aspire colchões e carpetes com um aspirador com um bom filtro. Em casos mais extremos de alergias, considere utilizar uma máquina a vapor nas suas limpezas semanais.


3. Mantenha uma boa higiéne dos seus animais de estimação

Os pelos dos animais transportam pó, pólen e ácaros que podem prejudicar substancialmente o problema. Se tem animais de estimação, recomenda-se uma higiéne adequada dos mesmos, com banhos frequentes e utilização de medicação que impeça a multiplicação de “bichinhos” indesejáveis.


4. Peça ao seu médico um anti-histamínico.

Em caso algum devemos proceder à auto-medicação, por isso, marque uma consulta com o seu médico assistente e peça a sua ajuda para escolher um anti-histamínico que alivie os sintomas, sem prejudicar outras áres do seu organismo. Estes medicamentos não são, de todo, receitas milagrosas, mas podem ajudá-lo a sentir-me melhor.


5. Evite estender roupa na rua

Se estamos a falar de uma alergia severa, evite estender roupa na rua, pois o pólen que se encontra no ar ficará no tecido húmido e não sairá até nova lavagem. Isto pode piorar significativamente a sua condição.


6. Descongestionantes podem aliviar os sintomas

Os descongestionantes podem ser utilizados de forma a diminuir a obstrução nasal e proporcionar um alívio dos sintomas. No entanto, estes não podem ser administrados durante muitos dias seguidos. 


7. Durma com as janelas fechadas

Durante a altura mais crítica, deve dormir de janelas fechadas, arejando sempre o quarto pela manhã e obviamente, evite correntes de ar.


8. Lave o cabelo antes de se deitar

O cabelo, principalmente se fôr longo, tem tendência a “armazenar” o pólen e o pó ao longo do dia. O mesmo ficará na fronha da sua almofada e assim geramos um ciclo vicioso, onde parece nunca se livrar dele. Assim, após o seu dia de trabalho, feche bem as janelas, tome um banho relaxante, lavando o cabelo e deite-se descansado. :)

terça-feira, 12 de abril de 2016

Viver com a Síndrome do Intestino Irritável



O diagnóstico foi feito por um especialista e agora, não sabe o que fazer? É normal. Conviver com um diagnóstico de SII não é fácil e exige várias mudanças na nossa vida, para as quais nem sempre estamos preparados.

Como a doença se manifesta de formas muito diferentes de paciente para paciente, é apenas possível dar umas orientações gerais de procedimentos e com base nestas, o doente passa a ser “o seu próprio médico”, enquanto aprende a conhecer o seu corpo e a conviver com as novas dificuldades.




O que fazer?

Exercício Físico e Melhores Hábitos de Sono - Estas são medidas importantes, ajudam a reduzir a ansiedade e aliviam os sintomas mais imediatos.

Alterações na alimentação - Uma dieta cuidada é fundamental para lidar com a SII. Apesar de cada caso ser diferentes, as recomendações gerais são: evitar bebidas com gás, cafeína, álcool, lactícinios, gorduras e glúten.

Beba muita água - Manter-se hidratado é fundamental para recuperar de uma crise.

Refeições leves e frequentes - Alimente-se várias vezes ao longo do dia e sempre em pequenas quantidades. 


É fundamental manter um estilo de vida saudável, controlar o peso e evitar possíveis gatilhos para o despoletar de uma crise. Os sintomas, bem como os tratamentos e dietas imprescindíveis à manutenção da qualidade de vida do paciente, podem levar a um quadro depressivo. Se sentir qualquer sintoma de depressão deve informar imediatamente o seu médico.

sexta-feira, 8 de abril de 2016

Síndrome do Intestino Irritável



Esta doença é mais comum do que pensamos e está, actualmente, em franco crescimento, afectando cerca de 7 a 20% da população mundial. Não se sabe ao certo o que pode levar uma pessoa a desenvolver a doença, porém, a combinação de factores como o estilo de vida e a má alimentação têm sido apontados como o principal motivo.

Apesar de não podermos apontar o dedo a nenhum factor específico, alguns têm sido reconhecidos como factores de risco para o problema, tais como, ter até 45 anos (a doença, na maioria dos casos, desenvolve-se antes dessa idade), ser mulher (o número de casos do sexo feminino é cerca do dobro do sexo masculino), haver histórico familiar da doença ou sofrer de problemas como depressão e ansiedade, esta última mostrando ter um enorme impacto.


Sintomas

Os sintomas não são iguais para toda a gente e a doença é caracterizada por “crises” que duram determinado espaço de tempo. Assim, é possível haver um período de tempo, completamente assintomático. Aqui ficam alguns sinais a ter em conta, principalmente pela frequência com que eles ocorrem:

- Dor abdominal ou cólicas - descrita como de intensidade variável e surgimento periódico, é especialmente sentida na parte inferior do abdómen.

- Sensação de inchaço

- Gases

- Diarreia ou obstipação - o paciente tem frequentemente um destes sintomas, sendo que poderá sofrer dos dois problemas por períodos de tempo mais ou menos longos, surgindo assim, de forma alterna.

- muco nas fezes

Em casos graves poderá ainda ocorrer sangramento rectal, dor abdominal que avança ou ocorre durante a noite, perda de peso involuntária e desidratação grave. Perante qualquer um destes sintomas, deve dirigir-se a um serviço de urgência.


Diagnóstico

O diagnóstico é feito, muitas vezes, com base nos sintomas apresentados pelo doente e na forma como este reage a dietas específicas recomendadas pelo seu médico assistente. No entanto, algumas análises às fezes e uma colonóscopia poderão ser pedidas como meios auxiliares de diagnóstico.


Tratamento

Pela natureza ambígua da doença, o tratamento da SII é maioritariamente sintomático, através de terapia medicamentosa oral. No entanto, esta é inútil se não houver mudanças no estilo de vida do paciente. Uma alimentação equilibrada e a prática regular de exercícios físico são fundamentais para o sucesso do tratamento.

É ainda importante abordar a saúde psicológica e emocional do paciente. Esta é uma síndrome com uma forte relação com problemas de ansiedade e depressão e, se for esse o caso, estes têm de ser rapidamente intervencionados para que o paciente sinta melhorias.