sexta-feira, 29 de janeiro de 2016

OSTEOPOROSE, DOENÇA EPIDÉMICA



A osteoporose é uma doença metabólica que ataca os nossos ossos e está em constante crescimento na nossa sociedade. Com o seu aumento constante, aumentam também os casos graves de morbilidade e mortalidade como consequência da doença e suas complicações.

Os locais mais afectados com o desenvolvimento da doença são a coluna, os pulsos e o colo do fémur, sendo este último muito perigoso.

A forma mais comum da doença é encontrada em mulheres que já passaram pelo período de menopausa (normalmente os sintomas surgem entre os 51 e 75 anos de idade) e a falta de estrogénio faz com que o seu organismo não seja capaz de regular o fornecimento de cálcio aos ossos. No entanto, apesar de ser uma situação rara, a doença também aparece em crianças e jovens, embora ainda não se tenha descoberto a causa.

A osteoporose é caracterizada por uma deficiência acentuada de cálcio no nosso organismo, normalmente associada ao envelhecimento e à menopausa, por isso, é tradicionalmente conhecida como uma doença feminina, embora esta não seja a realidade. Ser portador de doenças como hipertiroidismo, doenças renais ou inflamatórias intestinais, bem como o consumo de determinados medicamentos, pode facilitar o surgimento do problema.


Osteoporose em números

A forma como o problema tem vindo a afectar cada vez mais pessoas nos dias de hoje é, por si só, assustador e, actualmente, é considerado o segundo maior problema de saúde a nível mundial.


A proporção da prevalência da doença relativamente ao género é de 6 mulheres para um homem, a partir dos 50 anos de idade. Esta proporção torna-se um pouco mais equilibrada a partir dos 60 anos, traduzindo-se em 2 mulheres para cada homem. Estima-se que uma em cada 3 mulheres vá sofrer pelo menos uma fractura óssea ao longo da sua vida, demonstrando que são um grupo de grande risco.


Para saber mais…

A osteoporose é uma doença grave e que deve ser combatida o mais cedo possível, de modo a evitar as mais graves complicações. Assim, se tem alguma dúvida, não hesite em contactar a Associação Nacional contra a Osteoporose:

Previna-se!

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