A obesidade infantil é um problema sério e acarreta riscos, muitas das vezes graves, para a saúde da criança. Aqui fica uma pequena lista dos principais riscos associados à doença.
Riscos da Obesidade Infantil
1. Risco de Obesidade Mórbida
A criança obesa tornar-se-á um adulto obeso, com todos os riscos e consequências a isso associados. A obesidade mórbida acarreta perda de independência, qualidade de vida e diminuição da esperança média de vida.
2. Doenças Respiratórias
A obesidade afecta a função pulmonar, impedindo o movimento natural do diafragma e reduzindo a capacidade de expansão do pulmão, provocando assim graves dificuldades respiratórias. Com o aumento de peso, dá-se ainda o desenvolvimento de doenças do foro respiratório, como por exemplo, a doença pulmonar obstrutiva crónica, dada a deterioração dos músculos respiratórios.
3. Doenças Ortopédicas
O excesso de peso nos ossos ainda em fase de crescimento pode gerar doenças ortopédicas e mal formações. As alterações posturais e dores músculo-esqueléticas são muito frequentes em crianças e adolescentes obesos.
4. Colesterol elevado e Hipertensão Arterial
O escesso de peso e gordura traduzem-se numa sobrecarga para o coração, conduzindo a um aumento da tensão arterial, que contribui para um colesterol mais elevado.
5. Diabetes tipo II
Vários estudos indicam uma forte correlação entre a obesidade e o desenvolvimento da diabetes tipo II. (Saiba mais em http://sentirsaude.blogspot.pt/2015/07/diabetes-factores-de-risco.html)
6. Problemas no fígado
O que ingerimos, após a digestão, passa pelo fígado que faz uma “selecção” daquilo que é aproveitável e do que deve ser eliminado pelo organismo. Na criança obesa e com má alimentação, a quantidade de substâncias com as quais o fígado tem de lidar, aumenta consideravelmente, excedendo a sua capacidade e prejudicando assim o seu funcionamento. Ao longo do tempo, esta situação tende a desenvolver doenças graves.
7. Baixa auto-estima e depressão
Não menos importantes do que as consequências físicas da obesidade, são as do foro psicológico. A criança obesa tem uma maior propensão para apresentar uma baixa auto-estima e problemas de depressão. É sobretudo no final da infância, início da adolescência, devido a todas as transformações próprias da idade, que aumentam as consequências psicológicas, emocionais e sociais directamente relacionadas com o excesso de peso.
A baixa auto-estima e os distúrbios a ela associados aumentam o número de respostas emocionais inadequadas, prejudicando a forma como se vêem e pensam acerca de si mesmas e diminuindo a qualidade de vida destas crianças.
Para além da má auto-imagem, a criança obesa enfrenta inúmeros problemas externos, sendo normalmente marginalizada pelos amigos e colegas de escola e como consequência, vivendo em isolamento social. Muitas vezes, dado o prazer da comida e a falta de outros estímulos externos, a criança acaba por comer mais e pior. Assim, a alimentação deve ser rigorosamente cuidada desde a mais tenra idade.