terça-feira, 22 de setembro de 2015

7 PRINCIPAIS RISCOS DA OBESIDADE INFANTIL

A obesidade infantil é um problema sério e acarreta riscos, muitas das vezes graves, para a saúde da criança. Aqui fica uma pequena lista dos principais riscos associados à doença.





Riscos da Obesidade Infantil



1. Risco de Obesidade Mórbida

A criança obesa tornar-se-á um adulto obeso, com todos os riscos e consequências a isso associados. A obesidade mórbida acarreta perda de independência, qualidade de vida e diminuição da esperança média de vida.



2. Doenças Respiratórias

A obesidade afecta a função pulmonar, impedindo o movimento natural do diafragma e reduzindo a capacidade de expansão do pulmão, provocando assim graves dificuldades respiratórias. Com o aumento de peso, dá-se ainda o desenvolvimento de doenças do foro respiratório, como por exemplo, a doença pulmonar obstrutiva crónica, dada a deterioração dos músculos respiratórios.



3. Doenças Ortopédicas 

O excesso de peso nos ossos ainda em fase de crescimento pode gerar doenças ortopédicas e mal formações. As alterações posturais e dores músculo-esqueléticas são muito frequentes em crianças e adolescentes obesos.



4. Colesterol elevado e Hipertensão Arterial

O escesso de peso e gordura traduzem-se numa sobrecarga para o coração, conduzindo a um aumento da tensão arterial, que contribui para um colesterol mais elevado.



5. Diabetes tipo II

Vários estudos indicam uma forte correlação entre a obesidade e o desenvolvimento da diabetes tipo II. (Saiba mais em http://sentirsaude.blogspot.pt/2015/07/diabetes-factores-de-risco.html)



6. Problemas no fígado

O que ingerimos, após a digestão, passa pelo fígado que faz uma “selecção” daquilo que é aproveitável e do que deve ser eliminado pelo organismo. Na criança obesa e com má alimentação, a quantidade de substâncias com as quais o fígado tem de lidar, aumenta consideravelmente, excedendo a sua capacidade e prejudicando assim o seu funcionamento. Ao longo do tempo, esta situação tende a desenvolver doenças graves.



7. Baixa auto-estima e depressão

Não menos importantes do que as consequências físicas da obesidade, são as do foro psicológico. A criança obesa tem uma maior propensão para apresentar uma baixa auto-estima e problemas de depressão. É sobretudo no final da infância, início da adolescência, devido a todas as transformações próprias da idade, que aumentam as consequências psicológicas, emocionais e sociais directamente relacionadas com o excesso de peso.

A baixa auto-estima e os distúrbios a ela associados aumentam o número de respostas emocionais inadequadas, prejudicando a forma como se vêem e pensam acerca de si mesmas e diminuindo a qualidade de vida destas crianças.

Para além da má auto-imagem, a criança obesa enfrenta inúmeros problemas externos, sendo normalmente marginalizada pelos amigos e colegas de escola e como consequência, vivendo em isolamento social. Muitas vezes, dado o prazer da comida e a falta de outros estímulos externos, a criança acaba por comer mais e pior. Assim, a alimentação deve ser rigorosamente cuidada desde a mais tenra idade.

quinta-feira, 17 de setembro de 2015

OBESIDADE INFANTIL, PORQUÊ?

A obesidade é uma doença que afecta cada vez mais pessoas em todo o mundo e as crianças não excepção. O diagnóstico de obesidade infantil é realizado em crianças até aos 12 anos, cujo peso ultrapasse em 15% a média correspondente à sua idade. 

O problema já foi catalogado pela Organização Mundial de Saúde como uma das mais graves questões de saúde pública do século XXI. Em 2010, 42 milhões de crianças em todo o mundo tinham peso a mais.



Situação Portuguesa

Portugal não é excepção à regra e encontra-se actualmente em 6º lugar, entre os países Europeus com a maior percentagem de crianças com excesso de peso. 37.9% das crianças portuguesas têm excesso de peso e 15.3% são obesas. O tratamento do problema representa 3,5% dos gastos do país com a saúde.

Esta situação tende a aumentar cada vez mais devido à falta da prática de exercício físico pelas nossas crianças, bem como à má alimentação, excessivamente calórica e com demasiado açúcar.



O que mudou?

A alteração dos hábitos de vida conjuga vários factores que contribuem para um aumento cada vez maior deste problema. Aqui fica uma pequena lista que o ajudará a compreender os principais motivos para o aumento de peso das nossas crianças e respectivas consequências para o seu desenvolvimento e saúde em geral. É de recordar que, muitas das vezes, é uma combinação de vários destes factores que faz desenvolver o problema.


Sono
A duração e qualidade de sono da criança é um factor extremamente importante e ao qual, os pais devem dar especial atenção. Um estudo recente, realizado pela Universidade de Harvard revela que poucas horas de sono aumentam a probabilidade de vir a sofrer de aumento de peso, mesmo tentando controlar todos os outros factores de risco.


Sedentarismo
As nossas crianças estão cada vez mais dentro de casa, as ruas são perigosas para brincar e os divertimentos electrónicos e extremamente parados aumentam, fazendo com que as crianças e adolescentes passem muito tempo sentados, em frente a um computador, consola de jogos ou televisão. Alguns estudos revelam, por exemplo, que as crianças passam em média 24h por semana a ver televisão.


Alimentação Hipercalórica
A alimentação das crianças tem vindo a mudar, os restaurantes de fast-food e os snacks para comer fora das horas das refeições são cada vez mais regulares na sua dieta diária. No entanto, não nos podemos esquecer que estamos a falar de alimentos ricos em gordura e açúcar, ingeridos por crianças que não têm actividade física suficiente para gastar toda essa energia. Para além da obesidade, estas crianças tornam-se mais propensas a desenvolver doenças cardiovasculares e diabetes.



Distúrbios hormonais e doenças genéticas
São casos mais raros, mas algumas doenças do foro endoncrinológico podem conduzir à obesidade, assim, é importante que contacte um médico, que irá fazer um exame físico e análises sanguíneas à criança, para excluir esta hipótese.


História Familiar de Obesidade
O excesso de peso e a obesidade na família é um factor de risco para a criança, não só em termos de propensão genética, mas também, porque a criança tende a adoptar os mesmos hábitos que os restantes familiares.

quinta-feira, 10 de setembro de 2015

MEDO DA DESILUSÃO



O medo da desilusão é um medo comum e recorrente em qualquer ser humano. Nada nos perturba mais do que ver as nossas esperanças irem por água abaixo sem qualquer hipótese de fazermos algo. No momento em que isso acontece, sentimos que os nossos sonhos acabaram de vez e jamais poderemos retomá-los.

É por isso que, muitas vezes, preferimos a dor de um não definitivo do que a incerteza de um talvez que pode nunca vir a acontecer e que a esperança torna numa grande desilusão, quando nos damos conta que jamais poderá ser real.

No entanto, onde é que este medo é mais forte? Teremos mais medo de desiludir os outros? Ou a nós mesmos, no confronto com eles? O que realmente nos preocupa quando tememos as opiniões e os confrontos? Talvez essa sensação de desilusão seja apenas o medo de não pertencer a um sistema no qual fomos criados e instruídos a acreditar.




O medo da desilusão está altamente relacionado com uma baixa auto-estima e com o não reconhecimento das próprias capacidades, as quais, geralmente, são bem superiores ao que nós pensamos ser possível. Nós nunca somos tão frágeis ou susceptíveis como nós mesmos acreditamos que somos.

Este é, apesar de tudo, um medo saudável e que normalmente não deveria interferir na nossa vida, mas a verdade é que interfere e muito. Com o aumento das situações em que nos sentimos desapontados, começamos a  pensar se não deveríamos evitar sonhar ou desejar fosse o que fosse. Isto leva-nos muitas vezes a perder oportunidades devido ao medo que temos de não sermos capazes e os nossos objectivos e projectos pessoais nunca chegam a sair do papel.

Esta é uma posição emocionalmente confortável, a ausência de grandes sobressaltos evita sofrimento, mas a verdade é que evita também, as grandes alegrias e os momentos de grande excitação que uma concretização nos pode proporcionar. Não há nada mais saboroso do que a realização de um projecto ou objectivo. Então, porque é que a nossa tendência é a do evitamento a todo o custo?

O ser humano desenvolve uma certa necessidade de status quo, ou seja, manutenção daquilo que tem. É uma tendência natural e perfeitamente saudável e inerente à maioria das pessoas que tentam manter a sua rotina, sem grandes abalos. O homem, enquanto ser social precisa do seu espaço, do seu grupo de relações e das tarefas que conhece bem e que deve realizar todos os dias. Cada decisão é milimetricamente pensada e a distância com que vivemos as coisas evita maior sofrimento.

Passamos todos os dias por aquela pessoa a quem lançamos um sorriso tímido e um bom dia por entre os dentes, mas jamais tentamos interagir mais do que isso. Porquê? Talvez não seja boa pessoa, talvez não esteja interessada em falar connosco, talvez... seja uma desilusão. Vale a pena arriscar e sofrer depois? Talvez sim, talvez não. Porém, raramente nos questionamos: então e se fôr uma excelente pessoa e eu estiver a perder uma oportunidade de conhecê-la?




Eu arriscaria então a dizer que o grande problema do ser humano é a falta de coragem para ser feliz. Ao longo da nossa vida, o medo, a rotina e a insegurança vence-nos muitas vezes. Demasiadas vezes. Vivemos todos os dias a planear um amanhã que poderá não vir e a sonhar em vez de realizar, porque no sonho não há desilusão possível.

Alexander Pope disse “Feliz do homem que não espera nada, pois nunca terá desilusões.” E eu acrescentaria: e nunca conhecerá o verdadeiro gosto da realização. 

Vivemos numa sociedade apática, que nos leva a temer tudo e todos, encaminhando-nos para a ausência de desejo e vida. Estes receios são em muitas pessoas acompanhados por uma patologia não diagnosticada, à qual se dá o nome de atelofobia. É um distúrbio de ansiedade onde o sujeito sente um medo terrível de não ser bom o suficiente e de que tudo o que faz seja errado, imperfeito ou incompleto. É um medo desenfreado, que não deixa sequer a pessoa tentar ser feliz, ou fazer alguma coisa por si ou pelos outros, pois acredita no fracasso à partida.

No entanto, acredito que muitas pessoas perdem a noção do que fazem e não compreendem que é o que se passa com elas e nesse sentido é necessário um pequeno alerta, para que não deixem a vida passar por si. Muitas vezes, este tipo de atitude está de tal forma enraizado, que será necessário algum apoio exterior. Procurar este apoio já é uma forma de lutar e de fugir dessa apatia aterradora.

Claro que, mais cedo ou mais tarde, todos vão sentir na pele essa desilusão, com maior ou menor impacto em si e na sua vida. No entanto, é preciso que mantenham em mente a necessidade de continuar a lutar e acreditar que um dia conseguirão e esse dia está mais perto do que imaginam. 

Há sempre algo pelo qual lutar, mas só quem arrisca o quebrar das correntes o consegue alcançar.

quinta-feira, 3 de setembro de 2015

BENEFÍCIOS DA AMORA SILVESTRE

Agosto aproxima-se do fim e as amoras escurecem nos seus raminhos espinhosos. Quem não gosta de apanhá-las no meio das silvas e devorá-las das mais variadas maneiras? Mas será que sabe realmente o que está a ingerir?


Principais Propriedades

As amoras silvestres apresentam propriedades extremamente benéficas para o seu organismo. Para além de serem fontes de vitamina C e ferro, indispensáveis ao seu organismo, são ainda, ricas em anti-oxidantes, chamados antocianinas, poderosos na reversão de danos celulares causados pela acção dos radicais livres.

É ainda um fruto rico em cálcio e ácido fólico e o chá de amora pode ser bastante útil para diabéticos, pois ajuda a reduzir os níveis de açúcar no sangue. Boa fonte de minerais, nela podemos encontrar potássio, que ajuda a controlar a frequência cardíaca e a pressão sanguínea, manganês e magnésio.

Para além da já referida Vitamina C, a amora silvestre é também rica em vitamina K e vitaminas do complexo B, que ajudam o corpo a processar os hidratos de carbono.

Muito nutritiva e baixa em calorias (cerca de 50 por cada 100g), a amora é maioritariamente composta por água e uma boa fonte de fibras para o nosso organismo.



Uso Medicinal

Com todas estas propriedades, este fruto não poderia ser ignorado pela medicina, tendo mesmo vindo a provar-se bastante útil na prevenção e melhoria de diversas doenças.


Prevenção 
A este nível, a amora silvestre é útil na prevenção de doenças cardíacas (através da ingestão do sumo), do cancro, de Acidentes Vasculares Cerebrais (através do resveratrol, um anti-oxidante existente na polpa do fruto), da Osteoporose (por ser rica em cálcio, é muito eficaz no combate à doença). Ajuda ainda à prevenção contra agentes infecciosos e inflamações, graças à vitamina C e reduz o risco de doenças degenerativas.

As flores da planta são extremamente diuréticas, ajudando na limpeza das vias urinárias e assim, prevenindo este tipo de infecções.


Tratamento

Este fruto é também um poderoso auxílio no tratamento de problemas como a Diarreia e outros distúrbios intestinais (através do chá das folhas ou ingestão do fruto), inflamação da boca e garganta (também consumindo o chá), Hemorróidas, Gastrite, Hemorragias, Gota, acelera a cicatrização de cortes e feridas (através da aplicação directa) e diminui o inchaço dos tecidos.


Controle de Doenças

É ainda de relembrar que uma simples chávena de chá, pode ajudar a controlar a Diabetes, pois contribui para a redução dos níveis de açúcar no sangue. Devido ainda ao seu alto teor de fibra, a amora é uma ajuda fundamental na melhoria do trânsito intestinal.



A amora ajuda ainda a conservar o equilíbrio e estimular a memória e a coordenação motora nas pessoas mais idosas.

terça-feira, 1 de setembro de 2015

ANSIEDADE E NUTRIÇÃO: O que comer e o que evitar para controlar a ansiedade


A ansiedade é um estado psicológico que em condições severas pode tornar-se extremamente incapacitante. Para além do auxílio médico e profissional adequado, sabia que a sua alimentação pode fazer algo por si? 

Alguns alimentos quando ingeridos podem aumentar ou inibir a sensação de nervosismo e ansiedade e poderá usar esta informação a seu favor para se sentir melhor todos os dias.




Alimentos a Evitar

Cafeína: A cafeína é um estimulante e tem grande relação com os estados de ansiedade. Se sofre de alguma perturbação de ansiedade deve cortar definitivamente no café e reduzir todas as bebidas com cafeína (como chás e refrigerantes).

Açúcares Refinados: O consumo de açúcar interfere com as alterações de humor e não deve ser consumido em excesso. Ao consumi-lo pode parecer que o ajuda a relaxar, mas em pouco tempo, a tendência inverte-se e ele acabará por desenvolver o resultado oposto. Estas oscilações provocam desiquilíbrio emocional, não o ajudando a controlar a ansiedade.

Gorduras Saturadas: Alimentos como hambúrgueres, queijo e manteigas influenciam negativamente o seu organismo, desregulando o humor.

Álcool: Favorece as alterações de humor.




Alimentos que Ajudam no Controle da Ansiedade

Sumo de Maracujá: O sumo de maracujá possui propriedades calmantes e ansiolíticas. Por já ser uma fruta bastante doce, deve evitar pôr açúcar no mesmo.

Chá de Camomila: Este chá tem uma acção calmante bastante conhecida.

Alface: A alface não só é sua amiga na hora de emagrecer como possui algumas capacidades essenciais ao controlo da ansiedade, ela ajuda a relaxar os músculos e o sistema nervoso.

Cereais Integrais, Frutas e Legumes em Geral: Estes alimentos são ricos em hidratos de carbono, que não só ajudam a estabilizar os níveis de açúcar no sangue, como também, aumentam a produção de serotonina, um neurotransmissor com efeitos calmantes sobre o organismo.

Ovos: Fonte de vitaminas do complexo B, a ingestão de 2 ovos por semana ajuda a combater a ansiedade, depressão e apatia.

Maçã: Rica em fibras, hidratos de carbono, zinco e selénio. Ajuda ao relaxamento.

Uvas: Também ricas em vitaminas do complexo B, dão um grande auxílio no funcionamento do sistema nervoso central.

Mel: Produtor de serotonina, ajuda a regular as mudanças de humor.

Laranja: Fonte de vitaminas e cálcio, ajuda a relaxar os músculos, combate o stress e a fadiga.