A adolescência é, por si só, uma fase de muitas alterações e mudanças de humor frequentes e por isso, muitas vezes, os sintomas passam despercebidos aos pais e amigos do adolescente, no entanto, o jovem deprimido demonstra sintomas graves, como tristeza (por vezes, intervalada com momentos euforia), desespero ou raiva.
Estima-se que, actualmente, 9% dos adolescentes apresentam um quadro depressivo e apenas 20% dos mesmos recebem tratamento adequado. Isto deve-se, na maioria dos casos, ao facto de que os sintomas passam ao lado dos cuidadores e o adolescente raramente admite para si mesmo e para os outros que precisa de ajuda. Estima-se que a maioria dos adultos que revelam episódios depressivos tiveram o primeiro entre os 15 e os 19 anos.
Actualmente, a doença é mais facilmente entendida e diagnosticada, pais e professores estão mais alerta e isso faz com que os números disparem, mas não podemos afirmar com certeza, de que há mais adolescentes deprimidos agora, do que havia há 20 anos atrás. No entanto, é de referir que o estilo de vida moderno e as exigências crescentes para todos nós são propícios ao desenvolvimento da doença.
O importante é reconhecer os sinais, ter consciência de que é uma doença e tem tratamento e recorrer a este o mais depressa possível.
Sinais a Ter Em Conta
Se tem um adolescente em casa ou é professor desta faixa etária, deve estar atento aos principais sintomas:
- tristeza, desespero e irritabilidade
- demonstrações de raiva e hostilidade
- choro frequente
- perda de interesse em actividades anteriormente prazerosas e isolamento social
- cansaço e dificuldades de concentração
- alterações alimentares e de sono
Por vezes, alguns destes sintomas são apenas manifestações da idade, das alterações hormonais e tentativas de afirmação. Se tem dúvidas se um adolescente está ou não deprimido, tenha em atenção a duração e a intensidade dos mesmos.
A depressão na adolescência vai muito mais além do que tristeza ou melancolia e pode levar a atitudes como fugas, problemas na escola (de várias ordens), abuso de substâncias, distúrbios alimentares, auto-mutilação e outros comportamentos de risco. Muitos jovens deprimidos começam a passar cada vez mais tempo atrás de aparelhos electrónicos e na internet, como escape para o que sentem, no entanto, este comportamento provoca um maior isolamento, agravando o estado depressivo.
A família
Dado as frequentes mudança de humor próprias desta faixa etária, a família, muitas vezes, desvaloriza alguns comportamentos, no entanto, quando há sinais de depressão, esta é a pior atitude a tomar. A depressão é uma doença séria e deve ser tratada como tal.
Os pais devem então acompanhar todo o processo de tratamento, lidando com o adolescente de acordo com a orientação dos profissionais envolvidos. Muitas vezes, é preciso fazer alguns ajustes no ambiente familiar.
O Risco de Suicídio
Apesar de o simples mencionar do assunto seja penoso, a verdade é que não podemos tapar o sol com a peneira. O suicídio é actualmente a 2ª principal causa de morte entre os jovens entre os 15 e os 19 anos. Isto são dados alarmantes e os quais devemos ter em conta.
A forma mais eficaz de prevenção é levar a situação “a sério”. Se qualquer pessoa, independentemente da idade, demonstrar a menor vontade em fazê-lo, não devemos achar que é apenas “da boca para fora”. Mesmo as pessoas que o repetem muitas vezes e por isso são menos levadas a sério, a verdade é que mais cedo ou mais tarde, vão tentar pôr fim à própria vida.
As estatísticas afirmam que o risco de suicídio é superior em jovens do sexo masculino e que a grande maioria dos adolescentess que cometem (ou tentam cometer) suicídio dão sempre algum sinal ou aviso anteriormente. Em caso de dúvida, deve encaminhar o adolescente para um profissional de saúde. O conceito de “excesso de zelo” não se aplica neste caso.
Há 3 grandes grupos de risco de suicídio entre os adolescentes, os que apresentam os sintomas clássicos de depressão, os adolescentes excessivamente perfeccionistas, que estabelecem padrões de desempenho irrealistas para si mesmos e são, por consequência, extremamente ansiosos e um terceiro grupo, cuja depressão se traduz por comportamentos agressivos e de risco.
Sinais a Ter Em Conta
Se tem um adolescente em casa ou é professor desta faixa etária, deve estar atento aos principais sintomas:
- tristeza, desespero e irritabilidade
- demonstrações de raiva e hostilidade
- choro frequente
- perda de interesse em actividades anteriormente prazerosas e isolamento social
- cansaço e dificuldades de concentração
- alterações alimentares e de sono
Por vezes, alguns destes sintomas são apenas manifestações da idade, das alterações hormonais e tentativas de afirmação. Se tem dúvidas se um adolescente está ou não deprimido, tenha em atenção a duração e a intensidade dos mesmos.
A depressão na adolescência vai muito mais além do que tristeza ou melancolia e pode levar a atitudes como fugas, problemas na escola (de várias ordens), abuso de substâncias, distúrbios alimentares, auto-mutilação e outros comportamentos de risco. Muitos jovens deprimidos começam a passar cada vez mais tempo atrás de aparelhos electrónicos e na internet, como escape para o que sentem, no entanto, este comportamento provoca um maior isolamento, agravando o estado depressivo.
A família
Dado as frequentes mudança de humor próprias desta faixa etária, a família, muitas vezes, desvaloriza alguns comportamentos, no entanto, quando há sinais de depressão, esta é a pior atitude a tomar. A depressão é uma doença séria e deve ser tratada como tal.
Os pais devem então acompanhar todo o processo de tratamento, lidando com o adolescente de acordo com a orientação dos profissionais envolvidos. Muitas vezes, é preciso fazer alguns ajustes no ambiente familiar.
O Risco de Suicídio
Apesar de o simples mencionar do assunto seja penoso, a verdade é que não podemos tapar o sol com a peneira. O suicídio é actualmente a 2ª principal causa de morte entre os jovens entre os 15 e os 19 anos. Isto são dados alarmantes e os quais devemos ter em conta.
A forma mais eficaz de prevenção é levar a situação “a sério”. Se qualquer pessoa, independentemente da idade, demonstrar a menor vontade em fazê-lo, não devemos achar que é apenas “da boca para fora”. Mesmo as pessoas que o repetem muitas vezes e por isso são menos levadas a sério, a verdade é que mais cedo ou mais tarde, vão tentar pôr fim à própria vida.
As estatísticas afirmam que o risco de suicídio é superior em jovens do sexo masculino e que a grande maioria dos adolescentess que cometem (ou tentam cometer) suicídio dão sempre algum sinal ou aviso anteriormente. Em caso de dúvida, deve encaminhar o adolescente para um profissional de saúde. O conceito de “excesso de zelo” não se aplica neste caso.
Há 3 grandes grupos de risco de suicídio entre os adolescentes, os que apresentam os sintomas clássicos de depressão, os adolescentes excessivamente perfeccionistas, que estabelecem padrões de desempenho irrealistas para si mesmos e são, por consequência, extremamente ansiosos e um terceiro grupo, cuja depressão se traduz por comportamentos agressivos e de risco.
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