sexta-feira, 16 de março de 2018

Hipotiroidismo: um problema no feminino?



O hipotiroidismo trata-se de um hipofuncionamento da glândula da tiróide, produtora das hormonas que regulam a energia do nosso corpo, afectando assim todo o organismo.




É, muitas vezes, considerado um problema das mulheres e, apesar de isto não ser uma afirmação 100% verdadeira, é de facto uma doença mais comum no sexo feminino. Estamos a falar numa relação de um homem para cada 4 mulheres, sendo que ocorre sobretudo após os 30 anos de idade.


Motivos

O mau funcionamento da tiróide pode ser provocado por falta de iodo ou outros, mas na grande maioria das situações (cerca de 70%) trata-se da chamada tiroidite auto-imune, ou seja, o organismo produz anti-corpos contra a glândula da tiroide, agindo em conformidade com todas as outras doenças auto-imunes.


Sintomas

O hipotiroidismo pode provocar todo um conjunto de sintomas que podem ser mais ou menos frequentes consoante o doente, no entanto, e especialmente numa fase inicial da doença, os mais comuns são o aumento de peso (devido à desacelaração do metabolismo), inchaço (são frequentes as queixas de inchaço das pálpebras e dos olhos pela manhã), cansaço, queda de cabelo e unhas frágeis e quebradiças, com crescimento mais lento do que o costume.

Pela subtizela e amplitude dos sintomas, o hipotiroidismo pode ser facilmente negligenciado na fase inicial, sendo muitas vezes confundido com quadros de depressão.

Com o desenvolver da doença, especialmente, quando não tratada, muitos outros sintomas podem surgir, como a palidez e secura da pele, a prisão de ventre (um dos sintomas mais frequentes, a par com o excesso de peso), maior sensibilidade ao frio e tensão arterial mínima elevada e com valores próximos da máxima. Em estágios avançados da doença, poderá ainda sofrer de rouquidão e inchaço das extremidades.

No caso das mulheres, o hipotiroidismo provoca dificuldade em engravidar, podendo mesmo trazer problemas para o feto.


Diagnóstico e Tratamento

O diagnóstico é simples e fácil de realizar, sendo feito através de análises sanguíneas, que fornecem ao seu médico um diagnóstico muito claro.

O tratamento é medicamentoso, com vista à reposição das hormonas em falta.

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